Como a faca de dois gumes que percorre
o que há pra percorrer em mão dupla.
O baile dos segundos perplexos
e a destreza pra se equilibrar à beira de um meio-fio.
A dor de esperar o salto e tudo acabar
sem saber o que te espera no fim.
A perplexidade nos olhos de quem não sabe ler
e a magia de uma dor de ouvido!!!
Tudo isso está guardado numa caixinha de papel
frágil a tudo, silenciosamente o absurdo,
oh facínora, fascista de fantástico fascínio.
Loucura é pouco, quando se espera junto a brisa o cair dos dentes.
...
T. g 10:07 AM