OESCAMBAL
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Eu vou contar o final do filme

A maior qualidade de Volver é sem dúvida Penélope Cruz. LUMINOSA E LINDA. Creio que nunca a vi tão bem num papel, ou tão bonita. Mas na verdade eu não gostei muito do filme e digo sem a menor culpa ou crise de consciência porque eu acho Almodóvar genial, e quando eu digo que não gostei muito não significa que não possa ser o melhor filme do ano. Não gostei de como as mulheres lidaram com o abuso sexual. E acho que ele esteve muito distante de fazer uma catarse com um tema que é meio a "cara" dele. Primeiro, as cores são genias e tal, o xale xadrez... Mas qualquer um sabe que ele faz isso bem. Depois, o lance da ética católica, e eu gosto da marcação da ética católica justamente porque a protestante que venceu, com os chatérrimos norte-americanos e os insossos ingleses. Tem um lance de que é de NINGUÉM chamar a polícia. Muito bem sacado porque não comete o desatino de querer induzir uma nova moral. Apenas nos mostra o que já houve antes disso. Havia honra e vingança. A resolução do conflito se dá da única forma POSSÍVEL. Tem a culpa da mãe, que acaba indo cuidar da filha da mulher que ela matou durante a vingança. E isso, achei católico também. Culpa e dívidas morais. Melhor cena: Raimunda (Penélope Cruz) limpando o sangue e parecia que ela estava lidando com menstruação. Alguém já disse: Quem sabe mexer com sangue são as mulheres, que se livram dele todo mês. Genial também a preferência pela morte e ocultação do cadáver, melhor isso do que lidar com o tema em qualquer nível. A Penélope Cruz perdoa a mãe porque ela botou fogo no pai e pronto, e é aí que eu não gostei muito, não é só isso, né? Há desdobramentos com o abuso. E isso está tão bom e claro em Má Educação. No Volver ficou devendo. Desviou mesmo. E ele NUNCA desvia de nada, por que foi desviar disso? Não é tão simples assim. Você sofre abuso e enfia a cara no trabalho ou alguma coisa que me escapou. Ninguém vai surtar não? Mesmo a mãe da Penélope. A gente só conhece a mulher pós-surto. Enfim, é só uma opinião mesmo. Não foi o soco no estômago que Má Educação foi. Primeira vez que saio de um filme dele sem aquela impressão de que é o melhor filme que eu vi na vida. E eu acho que a discrepância entre a trajetória do Inácio e da Raimunda não diz, como nos outros filmes, coisas sobre o universo feminino e masculino. Parece que ele ficou com dó da Raimunda. E aí não, né?

ludelfuego 5:29 PM



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orig.obsc.; talvez relacionado com a raiz de cambada, com alt. de sufixo para -al 'grande quantidade' e depois grafado com -u, seguindo a pronúncia do -l final, predominante no Brasil, *os cambal > *o scambal > o escambau, ou ainda da raiz de 1cambo/1camba, por processo semelhante; levantou-se ainda a possibilidade de o voc. originar-se de *os cambau > *'s cambau > *scambau > escambau, hipótese que se poderia admitir do ponto de vista da fonética sintática, mas que seria de difícil sustentação do ponto de vista semântico.pode significar ao mesmo tempo: algo que não é verdade, grande quantidade, uma coisa incrível ou a expressão "e muito mais" ... e o escambau
(...)
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Carioca, graduado em Letras, é poeta, músico e professor. Participou como guitarrista e compositor em bandas de rock na cena underground. Escreve em colaboração a revistas, jornais e sites culturais. Editou o zine literário Falárica em edições eletrônica e panfletária, através do qual divulgou sua poesia e de outros poetas e prosadores. Mantém o blog Tediário Poetético .
, laboratório poético onde expõe suas "hipatéticas experiências eletro-estéticas". É autor de Polivocalia (e-book, ed. do autor), além de outros poemas, artigos, ensaios, crônicas e uma peça de teatro inéditos. Visite seu blogue ou site.

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Olho o tempo passando pela janela do meu quarto. Tenho teorias malucas. Ando lendo revistas em excesso. Ando rindo em excesso. Ando grávida. Ando professora de inglês. Ando a pé. Ando mascando o chiclete. Paranaense cosmopolitana. Otimista com as pessoas. Comigo mesma. Aprendendo o manuseio correto das palavras. Conhecendo novas bandas de rock. Apaixoanda por lecionar, por cantar, por namorar... Prefiro o PC à TV. Adepta do widescreen e linguagem original no vídeo. Aprendendo Francês. Tendo uma queda no Alemão. Ainda tenho muito que aprender do Inglês. Da vida.

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Pinto (ops), bordo, chuleio, crocheteio e tricoteio, não dirijo e nem ando de bicicleta, tenho talento pra finanças e pro desenho, encanto mais do que canto e a única coisa que quero aprender a tocar é a alma das pessoas. Sobre artes não sei muito, menos ainda da arte de amar. Leio muito menos do que gostaria e muito mais do que as pessoas que convivo. O sol em aquário faz com que a tecnologia e o novo guiem minha vida, a queda que tenho pelo belo, pelo sofisticado e pelo erótico, libra explica. Amo os animais até mesmo aqueles que partiram meu coração. Tenho um sorriso farto e fácil, boca bonita, lágrimas escassas, um bom humor praticamente inabalável e dificuldade de chorar apesar das dores. Me apaixono todos os dias, quase sempre pela pessoa errada, amar amei pouco e fui amada por muitos, não sou uma pessoa de fácil convívio apesar da primeira impressão. Não ligo para presentes, mas sou movida a elogios. Gentilezas e educação me conquistam instantaneamente. Prefiro lambidas à mordidas, mas não me provoque... Visite seu blogue.

LUISANDRO

Catarinense de nascimento, Paranaense de coração. Professor, pô(eta!), apaixonado por Dalton Trevisan, Fernando Pessoas, Woddy Allen e é lingüista também só pra variar. Desvive em Florianópolis (infelizmente não na ilha). Só não fugiu com o circo porque a única coisa que saberia fazer é alimentar os animais. Quer publicar um livro e fazer um filho (um dia desses de chuva, quem sabe?). Visite seu blogue.
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