OESCAMBAL
segunda-feira, agosto 28, 2006
on gangsters



O gângster é aquele cara que transita entre a criminalidade e a malandragem, sempre com elegância. Sempre bem-vestidos, ternos de bom corte, gravatas nunca destoando do conjunto, sapatos reluzentes, brilhantina no cabelo ou chapéu. Há uma grande diferença entre o gângster e o bandido comum: estilo.
Vida Bandida: bandidos modernos, com estilo. Os Intocáveis, a mesma elegância e finesse. O gangster é sorrateiro, se infiltra na sociedade, come nos melhores restaurantes, é respeitado pela comunidade e os capangas beijam a mão do chefe.
A máfia, todo tipo de máfia é familiar ou étnica. É um desrespeito chamar de máfia uma quadrilha qualquer de larápios que se reunem para fazer uma falcatrua qualquer (vide sanguessugas). A máfia sempre possui a figura de uma mãe protetora, ou um avô sisudo, que com seus charutos, bengala e ceroulas comanda, manda e mata quem quer que seja. Mas nunca por prazer, sempre para intimidar, ou demonstrar para todos quem manda. O poderoso chefão. Para quê alguém mais elegante do que Marlon Brando, Andi Garcia, De Niro. (O sangue latino de pirata e corsário? – só não me diga que os vikings eram piratas também que a brincadeira perde a graça).
Tarantino. Os bandidos de Tarantino citam a bíblia, Pulp Fiction, os bandidos de Tarantino falam de música no café da manhã. A interpretação que o personagem de Tarantino faz para “like a virgin”, para mim pelo menos, é antológica, e ainda o debate sobre dar ou não gorjetas para a garçonete (reservoir dogs, bem mais charmoso que a tradução “cães de aluguel”).
Tiros na Broadway. A incursão de Allen pelo mundo da máfia. O autor (Kusack) se vê obrigado a dar o papel principal de sua peça para a amante do mafioso que patrocina o espetáculo. A atriz é horrível (no seu papel dentro da peça). Apesar da caricaturização dos atores, problemáticos, esquizofrênicos, como o cara que não pára de comer. Como o chefão é ciumento, manda junto com a mocinha um capanga para os ensaios. O capanga começa a palpitar no texto. Até que o transforma de todo. Sua obsessão pela perfeição chega ao ponto de matar a atriz principal porque ela estava estragando seu texto.
Um assalto, um assassinato. São espetáculos. Trabalho. Missão. Como se os atores desse jogo estivessem a serviço de um bem maior (de fato estão) - Onze homens e um segredo. Para que caras mais elegantes que Brad Pitt ou o cara do Plantão médico (juro que esqueci o nome dele). O tiroteio, a perseguição, não é envolto, escondido entre explosões, helicópteros ou parafernálias. São tiros de colt, .38, smith-welsons, metralhadoras. O gângster tem sentimento. Um gângster não trai a família, protege o irmão com a vida. E se faz besteira, leva um tapa na cara da mãe, abaixa a cabeça e pede desculpas. Ganha uma aposta na sinuca e traz pão e leite para casa, e pede benção para a mãe.
Luisandro mudou de idéia e vai escrever agora nas segundas um texto de sexta.

L. M. de Souza 1:51 PM



Literatura, lixeratura, Música, Cinema, Teatro e outros bordéis.

Adriana Scarpin- domingo
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orig.obsc.; talvez relacionado com a raiz de cambada, com alt. de sufixo para -al 'grande quantidade' e depois grafado com -u, seguindo a pronúncia do -l final, predominante no Brasil, *os cambal > *o scambal > o escambau, ou ainda da raiz de 1cambo/1camba, por processo semelhante; levantou-se ainda a possibilidade de o voc. originar-se de *os cambau > *'s cambau > *scambau > escambau, hipótese que se poderia admitir do ponto de vista da fonética sintática, mas que seria de difícil sustentação do ponto de vista semântico.pode significar ao mesmo tempo: algo que não é verdade, grande quantidade, uma coisa incrível ou a expressão "e muito mais" ... e o escambau
(...)
ADRIANA SCARPIN

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CAIO RICARDO

Eu estou poemando, logo existo, ou pelo menos insisto. Essa é uma das minhas meditações, uma espécie de mantra semântico, esse é meu canto assintático. . Visite seu blogue.

FÁBIO CEZAR

Carioca, graduado em Letras, é poeta, músico e professor. Participou como guitarrista e compositor em bandas de rock na cena underground. Escreve em colaboração a revistas, jornais e sites culturais. Editou o zine literário Falárica em edições eletrônica e panfletária, através do qual divulgou sua poesia e de outros poetas e prosadores. Mantém o blog Tediário Poetético .
, laboratório poético onde expõe suas "hipatéticas experiências eletro-estéticas". É autor de Polivocalia (e-book, ed. do autor), além de outros poemas, artigos, ensaios, crônicas e uma peça de teatro inéditos. Visite seu blogue ou site.

FLORA HANNAH

Flora Hannah ou Graciele Tules, a Graci?! Você é quem sabe. Flora é a criação, Graci é a criatura, além de uma pretensiosa aspirante de professora, fotografa e poetisa. Ela nasceu em 1981, em Joinville, e passou a infância ajudando seu pai a arrumar o encanamento entupido. Hoje passa os dias a contar e assassinar moscas. Visite seu blogue

JU REPCHUK

Olho o tempo passando pela janela do meu quarto. Tenho teorias malucas. Ando lendo revistas em excesso. Ando rindo em excesso. Ando grávida. Ando professora de inglês. Ando a pé. Ando mascando o chiclete. Paranaense cosmopolitana. Otimista com as pessoas. Comigo mesma. Aprendendo o manuseio correto das palavras. Conhecendo novas bandas de rock. Apaixoanda por lecionar, por cantar, por namorar... Prefiro o PC à TV. Adepta do widescreen e linguagem original no vídeo. Aprendendo Francês. Tendo uma queda no Alemão. Ainda tenho muito que aprender do Inglês. Da vida.

LUCILA

Pinto (ops), bordo, chuleio, crocheteio e tricoteio, não dirijo e nem ando de bicicleta, tenho talento pra finanças e pro desenho, encanto mais do que canto e a única coisa que quero aprender a tocar é a alma das pessoas. Sobre artes não sei muito, menos ainda da arte de amar. Leio muito menos do que gostaria e muito mais do que as pessoas que convivo. O sol em aquário faz com que a tecnologia e o novo guiem minha vida, a queda que tenho pelo belo, pelo sofisticado e pelo erótico, libra explica. Amo os animais até mesmo aqueles que partiram meu coração. Tenho um sorriso farto e fácil, boca bonita, lágrimas escassas, um bom humor praticamente inabalável e dificuldade de chorar apesar das dores. Me apaixono todos os dias, quase sempre pela pessoa errada, amar amei pouco e fui amada por muitos, não sou uma pessoa de fácil convívio apesar da primeira impressão. Não ligo para presentes, mas sou movida a elogios. Gentilezas e educação me conquistam instantaneamente. Prefiro lambidas à mordidas, mas não me provoque... Visite seu blogue.

LUISANDRO

Catarinense de nascimento, Paranaense de coração. Professor, pô(eta!), apaixonado por Dalton Trevisan, Fernando Pessoas, Woddy Allen e é lingüista também só pra variar. Desvive em Florianópolis (infelizmente não na ilha). Só não fugiu com o circo porque a única coisa que saberia fazer é alimentar os animais. Quer publicar um livro e fazer um filho (um dia desses de chuva, quem sabe?). Visite seu blogue.
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